AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA FLEXIBILIDADE

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA FLEXIBILIDADE DE INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS, PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E PRATICANTES DE ATIVIDADE AERÓBICA.

Alessandra Furtado da Mata – Fisioterapeuta graduada pelo Curso de Fisioterapia da PUC Minas em Poços de Caldas.
Paola Pennacchi – Fisioterapeuta graduada pelo Curso de Fisioterapia da PUC Minas em Poços de Caldas.
Marcelo Branco – Professor do Curso de Fisioterapia da PUC Minas em Poços de Caldas.

Autor responsável pela correspondência: Professor Ms. Marcelo Branco.

Assine FisioBrasil Online e tenha acesso a todo o acervo: http://goo.gl/akW6b8

e-mail: marcbranco@gmail.com

Data de Revisão: 10/02/2011.
Data de Envio para a Revista FisioBrasil: 01/03/2011.

O equipamento e área de trabalho foram cedidos pela Clínica de Fisioterapia da PUC Minas, Campus Poços de Caldas.

RESUMO:
A flexibilidade, um dos mais importantes componentes da aptidão física, representa um fator fundamental para o desempenho do corpo e do movimento. Na literatura, não existe um consenso sobre o ganho deste componente em diferentes modalidades de atividades físicas. O objetivo deste estudo foi comparar a flexibilidade entre indivíduos sedentários, praticantes de atividades aeróbicas e praticantes apenas de musculação. Participaram 82 voluntários de ambos os sexos (41 mulheres e 41 homens), com faixa etária entre 18 e 30 anos (média de 23,3 anos de idade ± 0,4), sendo 30 sedentários (grupo controle), 22 praticantes de atividades aeróbicas e 30 praticantes apenas de musculação. A flexibilidade foi avaliada através do teste do 3º dedo ao solo. Os dados foram organizados de forma a comparar a flexibilidade, entre os grupos e os gêneros avaliados, através da média dos valores e do desvio padrão, além de comparar tais dados com os previstos na literatura. Neste estudo, os indivíduos envolvidos em atividades físicas apresentaram maior flexibilidade muscular que os sedentários, porém com valores menores em relação à literatura, ressaltando a importância do exercício físico e da prática de alongamentos para o aprimoramento deste componente da aptidão física.
Palavras chave: flexibilidade, atividade física.

ABSTRACT
Flexibility, one of the most important components of physical fitness, is a key factor in the performance of body and movement. In the literature, there isn’t consensus on the gain of this component in different types of physical activities. The goal of this study was to compare the flexibility between sedentary individuals, practitioners of aerobic activities and practitioners only of weight training. Participated 82 volunteers of both genders (41 women and 41 men), with aged between 18 and 30 years (23.3 years ± 0.4) being 30 sedentary (control group), 22 practitioners of aerobic activities and practitioners only of weight training. Flexibility was tested by and testing of the 3rd finger to the ground. The data were organized in order to compare the flexibility between groups and genders  by average of values and standard deviation, and compare these data with those provided in the literature. In this study, individuals involved in physical activities showed greater flexibility than the sedentary individuals, but with lower values in relation to the literature, emphasizing the importance of exercise and practice of stretching for improving this component of physical fitness.
Key words: flexibility, physical activities.

 INTRODUÇÃO
O movimento é inerente ao ser humano e se apresenta como fator essencial para a sua sobrevivência e funcionalidade, já que proporciona uma comunicação com o meio externo. A flexibilidade e a força muscular são dois componentes da aptidão física fundamentais para a execução dos movimentos (SILVA, et al., 2006).
Fisiologicamente, as pessoas possuem certo grau de flexibilidade e de força muscular, todavia a diminuição destes componentes pode levar à perda prematura da independência e autonomia. Por isso, a prática regular de atividades físicas tem sido largamente incentivada, com o intuito de melhorar a aptidão física, contribuindo para a promoção da saúde, capacidade funcional e qualidade de vida. O treinamento de força tem tido grande destaque e procura, em relação a outras atividades, não só por intuitos estéticos ou de performance, mas também pelo fato de níveis adequados de força serem necessários para a qualidade de vida das pessoas (FOSCHINI, et al, 2007).
Atualmente, na população brasileira, vem aumentando a prática de atividades físicas, o que pode ser observado principalmente nos jovens e adultos, com o intuito de manter e reabilitar a saúde ou de buscar uma melhor aparência, que se enquadre nos padrões atuais de beleza (FOSCHINI, et al, 2007). Popularmente, acredita-se que as atividades físicas levam a um aprimoramento das aptidões físicas, principalmente da flexibilidade, força e resistência muscular.
Desse modo, a prática regular de programas de exercícios físicos voltados para o desenvolvimento ou manutenção da força muscular e da flexibilidade ou, até mesmo, de outros importantes componentes da aptidão física relacionados à saúde tem lugar de destaque, pois promove diversos benefícios ao organismo, que resultam na melhora da capacidade motora geral e na prevenção de várias doenças, podendo exercer papel extremamente relevante ao longo da vida (MENDONÇA, 2004; LIMA & SILVA, 2006).
Considerando que a flexibilidade de uma articulação é dependente do seu nível de utilização, o envolvimento em programas regulares de exercícios físicos pode favorecer a melhoria dos níveis de flexibilidade, principalmente de sujeitos sedentários, uma vez que as articulações, até então pouco utilizadas e, provavelmente, encurtadas, passarão a receber um estímulo progressivo que acarretará adaptações bastante positivas em médio ou longo prazo (BERTOLLA et al, 2007).
Apesar da flexibilidade ser imprescindível para um melhor condicionamento físico e funcionalidade, na literatura, não existe um consenso sobre o ganho deste componente em diferentes modalidades de atividades físicas. Sendo a musculação e as atividades aeróbicas largamente praticadas, este trabalho tem como objetivo comparar a flexibilidade entre indivíduos sedentários, praticantes de atividades aeróbicas e praticantes apenas de musculação, verificando se há a necessidade da associação de técnicas de alongamento a estas atividades.

MATERIAL E MÉTODOS
Para este estudo, participaram 82 voluntários de ambos os sexos (41 mulheres e 41 homens), com faixa etária entre 18 e 30 anos (média de 23,3 anos de idade ± 0,4), sendo 30 sedentários (grupo controle), 22 praticantes de atividades aeróbicas (caminhada) e 30 praticantes apenas de musculação, frequentadores de academias de Poços de Caldas. Os praticantes de atividade física deveriam participar regularmente de suas modalidades por no mínimo três vezes semanais durante seis meses ou mais e não realizar treino de flexibilidade associado. Além disso, não poderiam ter realizado nenhum tipo de cirurgia ortopédica, utilizar prótese, fazer uso de medicamentos que causam relaxamento muscular e possuir alterações ortopédicas limitantes ou hipermobilidade. Vale ressaltar que todos os indivíduos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.
A avaliação da flexibilidade foi feita, através da mensuração do teste do 3º dedo ao solo, no qual os sujeitos foram solicitados a manterem os joelhos completamente estendidos e, a partir daí, flexionarem o tronco em direção ao chão, com os braços e a cabeça relaxados. O momento final da flexão era indicado por uma sensação de tensão muscular que causasse grande desconforto nos músculos isquiostibiais e, neste momento, a distância do 3º dedo ao solo era verificada através de uma régua graduada em 30 centímetros (cm). Indivíduos que conseguiam atingir uma distância inferior a 10 cm com relação ao chão e o toque no chão eram classificados como flexibilidade normal, e os que ficavam aquém dos 10 cm de distância do chão eram classificados como flexibilidade reduzida (MAGNUSSON et al, 2004). Caso o voluntário alcançasse o solo, seria utilizado um step de 14 cm para quantificação adequada do teste, no caso, em valores negativos.
Os dados foram organizados de forma a comparar a flexibilidade, entre os grupos e os gêneros avaliados, através da média dos valores e do desvio padrão, além de comparar tais dados com os previstos na literatura.

RESULTADOS

Avaliação do teste do 3º dedo ao solo

O gráfico 01 demonstra a comparação entre as médias obtidas a partir do teste 3º dedo ao solo de indivíduos do sexo masculino e feminino praticantes de musculação. Foi possível observar que os homens obtiveram um valor melhor em relação às mulheres, as quais também apresentaram flexibilidade normal segundo a literatura (MAGNUSSON et al, 2004).

Gráfico 01: Análise comparativa das médias obtidas a partir do teste 3º dedo-solo de indivíduos do sexo masculino e feminino praticantes de musculação.

O gráfico 02 demonstra a comparação entre as médias obtidas a partir do teste 3º dedo ao solo de indivíduos do sexo masculino e feminino praticantes de atividades aeróbicas. Observou-se que os homens obtiveram um valor melhor em relação às mulheres, as quais também apresentaram flexibilidade normal segundo a literatura (MAGNUSSON et al, 2004).

Gráfico 02: Análise comparativa das médias obtidas a partir do teste 3º dedo-solo de indivíduos do sexo masculino e feminino praticantes de atividades aeróbicas.
O gráfico 03 demonstra a comparação entre as médias obtidas a partir do teste 3º dedo ao solo de indivíduos sedentários do sexo masculino e feminino. Notou-se que os homens obtiveram um valor melhor em relação às mulheres. Os homens apresentaram flexibilidade normal, enquanto as mulheres demonstraram flexibilidade reduzida segundo a literatura (MAGNUSSON et al, 2004).

 Gráfico 03: Análise comparativa das médias obtidas a partir do teste 3º dedo-solo de indivíduos sedentários do sexo masculino e feminino.





DISCUSSÃO

Este trabalho utilizou o teste do 3º dedo ao solo como ferramenta de avaliação. Este teste mede a distância do 3º dedo ao solo e avalia a mobilidade de toda a coluna e da pelve, além de ser validado, reprodutível e com excelente confiabilidade (PERRET, 2001).
A flexibilidade é uma capacidade individual, pois depende de fatores como: herança genética, sexo, idade, volume muscular e adiposo, além de fatores externos como treinamento, temperatura e ambiente (MIKKELSON, & KUJALA, 2006). Neste estudo, percebeu-se que, no grupo dos praticantes de musculação e no grupo dos sedentários, as mulheres de um modo geral apresentaram maior flexibilidade que os homens; enquanto no grupo dos praticantes de atividade aeróbica, não foi possível verificar qual sexo se mostrou mais flexível, visto que não houve predominância de melhor resposta entre eles, demonstrando valores semelhantes.
Alguns estudos na literatura demonstraram a existência de diferença de flexibilidade muscular entre os sexos em adultos, sendo a mulher mais flexível que o homem (PERRET et al, 2001; YOUDAS et al, 2005; YOUDAS et al, 2008). Outro estudo avaliou a diferença da morfologia muscular entre os sexos, em adultos, por ultra-sonografia. Verificou-se que as mulheres têm maior comprimento de fibra muscular que os homens nos músculos gastrocnêmio e sóleo (CHOW et al, 2000). Além disso, a melhor flexibilidade em mulheres está relacionada à maior capacidade de estiramento e elasticidade da musculatura e dos tecidos conectivos. Contrariamente, uma pesquisa que comparou a flexibilidade entre adolescentes do sexo masculino e feminino, constatou maior flexibilidade nos homens. Tal achado pode ser baseado nas desproporções corporais determinadas geneticamente e padrões de atividade física diversificada entre a amostra (SILVA, et al, 2006).
De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, em relação ao grupo dos homens praticantes de musculação, que apresentaram um bom nível de flexibilidade, outro estudo, que empregou um programa de treinamento de peso durante 10 semanas em indivíduos sedentários, verificou que houve a preservação ou, até mesmo, o aumento dos níveis de flexibilidade em diferentes articulações em relação ao grupo não treinado (CYRINO et al, 2004). Em outro estudo também foi observado que o treinamento contra resistência produzia uma tendência positiva na flexibilidade, ou seja, este treinamento se não aumentava a flexibilidade, ao menos a mantinha. Porém, baseado na maioria da literatura, o trabalho em conjunto do treinamento de força com a flexibilidade apresenta-se como o mais efetivo (CORTES et al, 2002).
Em relação ao aspecto neuromotor, o treinamento específico da força muscular leva a hipertrofia das fibras musculares, assim como da capilaridade e capacidade oxidativa muscular, melhora na flexibilidade e diminuição de quedas (BARROS, 2000). Porém, em alguns movimentos o grupo musculação apresentou níveis de flexibilidade menores que os sedentários. Concordando com esses resultados, alguns estudos demonstraram que exercícios que utilizam pesos para adquirir força e resistência podem estar relacionados à perda da flexibilidade, pois causam hipertrofia, enrijecem a musculatura e, por isso, diminuem a flexibilidade (WIEMANN, HAHN, 1997).
Níveis menores de flexibilidade também podem ser observados nos atletas de culturismo quando comparados com sujeitos não-treinados ou atletas de outras modalidades (BARLOW et al, 2002). Essa diminuição da flexibilidade deve-se ao tipo de treino praticado por eles, o qual não inclui os exercícios de alongamento e a execução de exercícios com pesos na ADM total (STONE et al, 1991).
Conforme os resultados menores obtidos pelo grupo dos sedentários, um estudo também concluiu que o comprometimento da flexibilidade, além de estar ligado ao envelhecimento, parece ter íntima ligação com a inatividade física, ou seja, uma vida sedentária prejudica esta aptidão (CORTES et al, 2002). A ausência de flexibilidade razoável conduz o indivíduo à maior possibilidade de lesões e a problemas funcionais, sobretudo em se tratando de sedentários, sujeitos em idade madura ou anciões (DANTAS et al, 2002).
A melhora da flexibilidade com o exercício físico tem sido encontrada em diversos estudos (FELAND et al., 2001; COELHO & ARAÚJO, 2000; MATSUDO, 2004, TORAMAN, AYCEMAN, 2005). Da mesma maneira que o condicionamento físico proporciona melhora na flexibilidade, a inatividade age de forma oposta. Um estudo avaliou o efeito de 6 semanas de “destreino” da aptidão física de idosos, depois de 9 semanas de participação de um programa de exercícios físicos que consistia em treino aeróbio, resistido e alongamento e verificou diminuições significativas na aptidão funcional desses idosos (TORAMAN & AYCEMAN, 2005).
De acordo com estes resultados, um estudo afirmou que a flexibilidade é uma capacidade física altamente específica, o que significa, por exemplo, que um indivíduo pode possuir um bom nível de desempenho nos isquiostibiais e baixos níveis na cintura escapular. Assim, são necessárias várias provas, que incidam sobre as diferentes estruturas articulares, para darem uma informação mais próxima do valor real, pois nenhuma medida por si só é representativa da flexibilidade global (SILVA, et al, 2006).
Comparando os resultados obtidos no teste do 3º dedo ao solo entre homens e mulheres dos três grupos avaliados, foi possível observar, ao contrário da goniometria, que os homens foram melhores em relação às mulheres. Já entre os grupos do mesmo sexo, assim como encontrado na goniometria, notou-se que os praticantes de atividade aeróbica apresentaram um valor melhor em relação aos outros dois grupos; enquanto os praticantes de musculação mostraram-se melhores quando comparados aos sedentários. A diferença dos resultados da flexibilidade observada na goniometria e no teste do 3º dedo ao solo em relação ao sexo pode estar relacionada aos hábitos de vida, tipo de treinamento, além de fatores como a temperatura ambiente e aquecimento prévio da musculatura dos indivíduos avaliados (SILVA, et al, 2006).
Os isquiostibiais desempenham importante influência na inclinação ântero-posterior da pelve, afetando indiretamente a lordose lombar. Com isso, a flexibilidade alterada dos isquiostibiais pode ocasionar desvios posturais significativos e afetar a funcionalidade da articulação do quadril e da coluna lombar (PALASTANGA, et al, 2000). Fato que pode ter influenciado na diminuição da flexão anterior de tronco principalmente nas mulheres. Outro fator fundamental seria a influência de algumas medidas antropométricas, como comprimento dos membros inferiores e superiores, altura do tronco e altura sentada utilizável (SILVA, et al, 2006).

CONCLUSÃO:

Neste estudo, as mulheres apresentaram-se mais flexíveis que os homens nas análises goniométricas. Entretanto, no teste do 3º dedo ao solo, os homens se mostraram mais flexíveis. Já através do teste do 3º dedo ao solo, observou-se que, em ambos os sexos, os praticantes de atividades aeróbicas são mais flexíveis que os praticantes de musculação.
Os indivíduos envolvidos em atividades físicas apresentaram maior flexibilidade muscular que os sedentários, ressaltando a importância das mesmas para o aprimoramento deste componente da aptidão física. No entanto, os valores obtidos, através da avaliação goniométrica, não se equivaleram aos descritos na literatura, o que implica na necessidade de um treino de flexibilidade, ou seja, da prática de alongamentos associada a qualquer atividade física.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARLOW, J.C.; BENJAMIN, B.W.; BIRT, P.J.; HUGHES, C.J. Shoulder strength and range-ofmotion characteristics in bodybuilders. J Strength Cond Res 2002;16:367-72.

BARROS, T.L. Efeitos benéficos da atividade física na aptidão física e saúde mental durante o processo de envelhecimento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v 5, p 60-76, 2000.

BERTOLLA, F.; BARONI, B.M.; JUNIOR, E.C.P.L.; OLTRAMARI, J.D. Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates ® na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol. 13, nº 4, Jul/Ago, 2007.

CHOW, R.S.; MEDRI, M.K.; MARTIN, D.C.; LEEKAM, R.N.; AGUR, A.M.; MCKEE, N.H. Sonographic studies of human soleus and gastrocnemius muscle architecture: gender variability. Eur J Appl Physiol. 2000;82:236-44.

COELHO, C.W.; ARAÚJO, C.G.S. Relação entre aumento da flexibilidade e facilitações na execução de ações cotidianas em adultos participantes de programa de exercício supervisionado. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 2, n. 1, p. 31-41, 2000.

CORTES, A.A.; MONTENEGRO, A.; AGRA, A.C.; ERNESTO, C.; JÚNIOR, M.S.A. A influência do treinamento de força na flexibilidade. Revista Digital Vida & Saúde, Juiz de Fora, v. 1, n. 2, out./nov. 2002.

CYRINO, E.S.; OLIVEIRA, A.R.; LEITE, J.C.; PORTO, D.B.; DIAS, R.M.R.; SEGANTIN, A.Q.; MATTANÓ, R.S.; SANTOS, V.A. Comportamento da flexibilidade após 10 semanas de treinamento com pesos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol. 10, nº 4 Jul/Ago, 2004.

DANTAS, E.H.M.; PEREIRA, S.A.M.; ARAGÃO, J.C.B.; OTA, A.. Perda da flexibilidade no idoso. Fitness & Performance Journal v.1, n. 3, p.12-20, maio/jun. 2002.

FELAND, J.B.; MYRER, J.W.; SCHULTHIES, S.S.; FELLINGHAM, G.W.; MEASOM, G.W. The effect of duration of stretching of the hamstring muscle group for increasing range of motion in people aged 65 years or older. Phys Ther. 2001; 81: 1110-7.

FOSCHINI, D.; PRESTES, J.; CHARRO, M.A. Relação entre exercício físico, dano muscular e dor muscular de início tardio. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 2007;9(1):101-106.

LIMA, M.A.; SILVA, V.F. Correlação entre resistência de força e flexibilidade dos músculos posteriores de coxa de desportistas amadores de futebol de campo. Fit Perf J, Rio de Janeiro, v. 5, n. 6, p. 376 - 382, Nov/Dez 2006.

MAGNUSSON, S.P.; SIMONSEN, E.B.; AAGAARD, P.; BOESEN, J.; JOHANNSEN, F.; KJAER, M. Determinants of musculoskeletal flexibility: viscoelastic properties, cross-sectional area, EMG and stretch tolerance. Scand J Med Sci Sports. 2004;7:195-202.

MATSUDO, S.M. Estudo longitudinal – tracking de 4 anos – da aptidão física de mulheres da maioridade fisicamente ativas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 12, n. 3, p.47-52,setembro 2004.

MEDONÇA, T.T.; ITO, R.E., BARTHOLOMEU, T.; TINUCCI, T.; FORJAL, C.L.M. Risco Cardiovascular, aptidão física e prática de atividade física de idosos de um parque de São Paulo. R. Brás. Cie Mov. 12 (2):19-24, 2004.

MIKKELSON, M.; KUJALA, U.M. Adolescent flexibility, endurance strength, and physical activity as predictors of adult tension neck, low-back pain, and knee injury: a 25-year follow up study. Br J Sports Med. 2006;40:107-13.

PALASTANGA, N; FIELD, D; SOAMES, R.. Anatomia e movimento humano - Estrutura e função. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2000.

PERRET, C.; POIRAUDEAU, S.; FERMANIAN, J.; COLAU, M.M.L.; BENHAMOU, M.A.M.; REVEL, M. Validity, reliability, and responsiveness of the fingertip-to-floor test. Arch Phys Med Rehabil. 2001;82:1566-70.

SILVA, D.J.L.; SANTOS, J.A.R.; OLIVEIRA, B.M.P.M. A flexibilidade em adolescentes – um contributo para a avaliação global. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 2006;8(1):72-79.

STONE, M.H.; FLECK, S.J.; TRIPLETT, N.T.; KRAEMER, W.J. Health- and performance-related potential of resistance training. Sports Med 1991;11:210-31.

TORAMAN, N.F.; AYCEMAN, N. Effect of six weeks of detraining on retention of functional fitness of old people after nine weeks of multicomponent training. British journal of Sports Medicine, v. 39, 2005.

YOUDAS, J.W.; KRAUSE, D.A.; HOLLMAN, J.H.; HARMSEN, W.S.; LASKOWSKI, E. The influence of gender and age on hamstring muscle length in healthy adults. J Orthop Sports Phys Ther. 2005;35(4):246-52.

YOUDAS, J.W.; KRAUSE, D.A.; HOLLMAN, J.H. Validity of hamstring muscle length assessment during the sit-andreach test using an inclinometer to measure hip joint angle. J Strength Cond Res. 2008;22(1):303-9.

WIEMANN, K.; HAHN, K. Influences of strength-, stretching- and circulatory exercises on flexibility parameters of the human hamstrings. International Journal of Sports Medicine. Nº 5, Vol 18, July,1997, 340-346.

Comentários