Dia Internacional do Jornalista - 8 de Setembro

Julius Fucik foi jornalista e membro do partido comunista da antiga Checoslováquia. Foi membro da resistência contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial e acabou preso e morto em 8 de Setembro de 1943.

Nesta altura, Julius Fucik revelou-se num acérrimo defensor da liberdade de imprensa e inspirava nos seus despachos a luta contra o fascismo e advogava ideais de independência dos povos oprimidos, o que lhe valeu, em 1950, o prémio da paz, a título póstumo, outorgado pelo Conselho Mundial da Paz.

Aliados ao pensamento de Fucik, jornalistas de todo o mundo consubstanciam a sua actividade profissional quotidiana à defesa das mais nobres aspirações dos povos (relacionadas com os direitos humanos, liberdade de expressão, melhoria das condições sociais, colocando muitas vezes em risco as próprias vidas).

Em Angola, por ocasião da data, a União dos Jornalistas Angolanos (UJA) homenageou sexta-feira (05/09), a franja de jornalistas do país que se destacou no exercício da profissão desde o alcance da independência, em 1975, até a presente data.

No acto, presidido pelo secretário geral da UJA, Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimdi”, e inserido nas comemorações do 8 de Setembro, foram reconhecidos, com menções honrosas, cerca de 50 profissionais.

No seu discurso, o líder associativo fez referência à Rádio Escola como uma “peça do jornalismo angolano e dos seus fazedores, que fez prevalecer o nome da UJA, uma organização cuja história toca a cada um de nós”.

Disse que a sociedade deveria sentir-se grata pelo desempenho dos jornalistas no exercício da profissão, em pesquisar, recolher e divulgar factos, notícias ou opiniões e divulgá-las, o que para ele, faz dos jornalistas agentes activos para a sua construção do país.


Comentários