A obesidade pode surgir antes mesmo do berço?

No nascimento e na infância mais tardia (entre 2 e 3 anos e meio), o IMC da mãe tem uma influência muito maior do que o IMC do pai na obesidade infantil

A cada dia que passa, mais e mais estudos são realizados e divulgados a respeito da obesidade infantil. Há uma busca constante tentando relacionar causas evitáveis para essa que é, sem a menor sombra de dúvida, a maior epidemia de doença crônica não transmissível do século 21, segundo dados da OMS.

Fatores relacionados à gestação, ao aleitamento materno, ao hábito alimentar das crianças em casa, na família, na escola, à publicidade, à cultura são motivos de comprovação de causas multifatoriais no assombroso aumento de peso mundial. Até quando o nosso planeta pode aguentar, sem implodir, perante o aumento de peso mundial de seus habitantes?

Sem pânico, a Terra pode resistir, mas seus habitantes, apesar de terem expectativas de vida cada vez maiores (em termos de anos), estão cada vez mais entregues ao controle medicamentoso de patologias que chegam a cada dia mais a afetar as crianças (diabetes tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial, obesidade infantil, alergias, doenças autoimunes dentre muitas outras).

Enquanto não houver um comprometimento de todas as áreas responsáveis, como a família, a escola, a sociedade, os profissionais de saúde, a mídia, o governo, sempre estaremos tomando medidas paliativas, sem atacar de fato o problema da obesidade com a seriedade e a abrangência necessárias.

“Neste sentido, quero destacar dois estudos publicados na revista Pediatric Obesity, de junho de 2013, relacionados à influência das mães e dos pais no desenvolvimento do sobrepeso e da obesidade”, afirma o pediatra Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

1) Estudo relacionando a influência do IMC da mãe e do IMC do pai ao IMC da criança (estudo longitudinal de Fels)

Os autores do estudo se basearam em algumas informações já conhecidas sobre o assunto:
· Um aumento precoce da adiposidade está cada vez mais prevalente em muitas partes do mundo;
· A obesidade dos pais é um dos muitos fatores previamente associados com o peso, estatura e adiposidade precoce das crianças, representando um marcador da complexa interface entre os fatores genéticos e ambientais e são potencialmente modificáveis;
Ainda não foi estabelecida de fato a influência do IMC dos pais no desenvolvimento do sobrepeso e da obesidade na infância, bem como o tempo desses efeitos.

Para isso, foram estudados dados de medidas seriadas de crianças na faixa de recém-nascidos a 3 anos e meio, obtidas de 912 crianças nascidas entre 1928 e 2008, juntamente com a análise de IMC do pai e da mãe e cruzados com outras informações sobre parto, idade e sexo das crianças, por exemplo.

Algumas conclusões do trabalho foram bem interessantes:

· Ao nascimento e na infância mais tardia (entre 2 e 3 anos e meio), o IMC da mãe tem uma influência muito maior do que o IMC do pai na obesidade infantil, sugerindo que o controle do peso na gestação pode ser muito benéfico como fator de prevenção. “Assim, aumenta a importância do pré-natal adequado, com uma orientação de alimentação saudável para controle do ganho de peso durante a gestação”, diz o pediatra;
· “Além disso, a observação de que a influência do IMC materno não é constante, mas sim no RN e após os 2 anos de idade, sugere que há uma janela de oportunidades na infância precoce onde intervenções direcionadas a filhos de mães com sobrepeso e obesas podem ser mais eficazes”, afirma Moises Chencinski.

2) Um estudo sobre a influência do ganho de peso na gestação relacionando-o ao risco de sobrepeso na infância

Partindo do princípio que o ganho de peso na gestação é um fator de risco modificável no sobrepeso da criança, pesquisadores selecionaram estudos sobre o assunto.

As principais conclusões apontaram para evidências de chances de pelo menos 21% a 30% de risco de sobrepeso na infância relacionado ao excessivo ganho de peso materno na gestação.

“Assim, mais uma vez se comprova a importância do pré-natal bem conduzido e do compromisso da mãe com o controle de sua alimentação (qualitativa e quantitativa), retomando mais uma vez a antiga questão sobre a necessidade do controle de peso, não só pelos riscos para a mãe (hipertensão, diabetes gestacional, eclâmpsia, parto prematuro, outras doenças infecto-contagiosas) bem como para a promoção da saúde da criança, controlando a epidemia de sobrepeso e de obesidade que já estamos vivendo”, destaca o pediatra.

Moises Chencinski defende também que “é bom que fique muito claro que esse controle desejável e primordial, partindo-se de um pré-natal adequado e bem orientado é apenas uma das muitas estratégias importantes no sentido de promover a saúde das crianças, no que diz respeito ao controle de peso, mas que não se pode atribuir apenas à gestante e à mãe a responsabilidade para o controle do quadro”.





CONTATO:

Site: http://www.drmoises.com.br/





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NO QUE SE BASEIA O D21?

HIIT - VEJA ABAIXO

TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE FUNCIONA?






Em Que Consiste o Treino HIIT?

High Intensity Interval Training ou simplesmente treinamento intervalado de alta intensidade, como o próprio nome sugere é um programa de treinamento que consiste na execução do exercício a alta intensidade, ou seja:

Digamos que você irá fazer o HIIT na esteira:

Você terá que executar o exercício aplicando o seu máximo por um determinado período de tempo, seguido de um pré-definido “intervalo” onde será apenas reduzida a intensidade do exercício, mas você não pára até que o tempo estipulado esteja completo.

Um dos benefícios deste método de treino intervalado de alta intensidade é que mesmo após o termino da sua sessão você ainda continua queimando calorias. O conceito por trás deste treino é fazer com que a energia anaeróbica prevaleça durante o período de alta intensidade a qual fará com que sua taxa metabólica basal em repouso continue queimando calorias. Exatamente o processo necessário para reduzir o peso.

Além de ser um ótimo método de treino para perder a gordura, o treino intervalado de alta intensidade também contribui para aumentar a performance anaeróbica o qual é benéfico principalmente para aqueles que participam em corridas, ou até mesmo para aumentar a resistência física de quem treina com pesos, diminuindo o tempo de recuperação e possibilitando a execução de mais repetições. Em exercícios para as pernas por exemplo.    

HIIT não é um substituto do treinamento aeróbico, muito pelo contrário. Embora sejam ambos treino para queimar calorias, o exercício aeróbico de um modo geral ainda é a atividade física mais aconselhável para a maior parte das pessoas, principalmente para iniciantes, no entanto nada impede que este método de treino intervalado de alta intensidade seja praticado por qualquer pessoa.

Para comprovar se a teoria por trás deste método de treino realmente é eficaz, foi desenvolvido um estudo na Universidade de Macmaster no Canada onde um grupo composto pelos melhores cientistas na aérea do desporto vindos de todo o mundo, executaram um teste em atletas de elite utilizando o seguinte protocolo:

60 segundos de exercício intenso a 95% do VO2 Max seguido de um intervalo de 75 segundos durante 8 sessões. Foi constatado que em apenas 3 sessões por semana que o treino intervalado a alta intensidade proporciona resultados equivalentes a 5 horas de exercícios aeróbicos por semana a uma intensidade de 50 a 70% de VO2 Max.

Ou seja, além de ser um ótimo método de treinamento para o emagrecimento e aumento do nível de fitness, também oferece grande vantagem para aqueles que não querem ou não podem dispensar muito tempo na academia.

Com que Frequência Fazer o Treino HIIT


Ao contrário do treino aeróbico o qual requer que seja praticado entre 5 a 7 dias por semana durante pelo menos 30 minutos a uma intensidade de 50 a 90% (FCM) para melhorar a saúde cardiovascular e entre 3 a 5 dias por semana com uma intensidade de 55 a 90% da frequência cardíaca máxima e duração entre 20 a 60 minutos para melhorar o nível de fitness. 

Por serem requisitados períodos de alta intensidade embora que por curta duração, este método de treino não deve ser praticado todos os dias pois pode influenciar negativamente no ganho de massa muscular assim como resultar em overtraining.

HIITdeve ser praticado no máximo 3 vezes por semana, e principalmente deve ser intercalado para que não coincida com exercícios de musculação 

Se o seu objetivo principal for perder peso, o aconselhado será alternar entre os métodos de treinamento, por exemplo:

Faça o HIIT na segunda-feira por um período entre 15 a 60 segundos máximos, seguidos de um intervalo equivalente ou menor ao tempo escolhido (caso necessite de mais tempo para se recuperar, aumente o tempo de intervalo mantendo assim a boa forma física na execução no exercício.) repetindo a sequência por 8 series a seguir poderá fazer o treino aeróbico normalmente desde que seja a baixa intensidade.

O importante é dar o devido descanso de no mínimo 48 horas entre sessões para que os músculos se recuperem antes de voltar a fazer um treino de alta intensidade. 





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- fonte:fitnessesportenutricao.com





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