Alongamento pode ser prejudicial na prática de atividades físicas

Tanto ações cotidianas como dirigir e limpar a casa quanto atividades físicas como jogar futebol ou praticar musculação exigem movimento das articulações do corpo humano. É consenso em todo mundo que antes de realizar qualquer atividade física é necessário fazer alongamento. Mas será que o alongamento é realmente necessário e faz bem a saúde?

O ato de alongar sempre envolve a participação das articulações. Se as articulações não estiverem bem posicionadas (descentralizadas), o alongamento pode causar lesões e pode ser prejudicial para os músculos, ligamentos, tendões, ossos e para as próprias articulações.



Se as articulações estão saudáveis, não há prejuízos para o corpo humano.
De qualquer forma, a ausência do alongamento antes de uma atividade física jamais vai prejudicar o organismo. “O grande problema é que nem sempre sabemos se nossas articulações estão saudáveis e vivemos em uma cultura essencialmente muscular que promove o alongamento a mais de 40 anos”, afirma Richard Biton, diretor do Instituto de Fisioterapia Analítica e precursor do Conceito Sohier no Brasil.

É muito comum também confundir aquecimento com alongamento. Antes de praticar exercícios, o aquecimento é fundamental. O objetivo do aquecimento é preparar a fibra muscular para o esforço, aumentando sua vascularização, enquanto que o alongamento não prepara necessariamente para o esforço. “Então, alongar pra que?”, argumenta Maria Luiza Pereira Gutierrez Biton, diretora do Instituto de Fisioterapia Analítica.

Na Europa, este paradigma já está sendo quebrado. Isto porque o Conceito Sohier é amplamente difundido para a população e também muito respeitado pela comunidade cientifica local. A fisioterapia analítica, fundamentada neste conceito é reconhecida pela população como um método eficiente para tratar as patologias das articulações há mais de 60 anos. No Brasil, o Conceito Sohier está presente há 13 anos, representado pelos profissionais do Instituto de Fisioterapia Analítica.


  

Comentários