Ergonomia na Construção Civil

AS INOVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
(seriam elas tão boas?)
1) Perna mecânica: Essa inovação deve ter saído da cabeça de algum engenheiro civil que tirou o final de semana para levar os filhos ao circo e saiu de lá com a solução para o problema de acabamentos nas partes mais altas dos apartamentos. O equipamento nada mais é que pernas parecidas com aquelas que nós usávamos quando éramos crianças. O trabalhador passa por um período de treinamento até conseguir equilibrar-se com segurança e a partir daí os ganhos são incríveis, já que o trabalho pode ser feito muito mais rápido, dispensando escada ou andaimes.
Classe de problema que ainda persiste: interfacial (alcance excedido na exploração espacial de membros superiores)
Nova classe de problema inserida com a inovação: acidentário
2) Cimento ecológico: O cimento, além de ser um grande poluidor do meio ambiente, é também um produto escasso. Com o avanço imobiliário, obras do PAC, programa “Minha Casa, Minha Vida” e obras da Copa do Mundo, faltou cimento no mercado brasileiro. Mas, como todo empreendedor bem sabe, problemas desse tipo podem ser convertidos em grandes oportunidades de negócio. Uma empresa brasileira já está comercializando uma espécie de adesivo de base mineral que substitui o cimento no assentamento de blocos. O produto é muito mais limpo, econômico e, por ser de fácil aplicação, reflete também em ganhos de produtividade, segurança e ergonomia.
3) Niveladora de piso: Aquela cena de 10, 20 homens agachados ou ajoelhados com desempenadeiras nivelando grandes áreas de piso já é passado em muitas construtoras. Utilizando um único operador e apenas 10% do tempo essa máquina nivela grandes áreas de piso. O equipamento foi desenvolvido nos Estados Unidos e já está em uso no Brasil.
Classe de problema que ainda persiste: interfacial (manutenção estática olhando para baixo)
Nova classe de problema inserida com a inovação: físico-ambiental - vibração
4) Máquina de chapisco e reboco: Utilizando ar comprimido, essa invenção é capaz de chapiscar até 30 m2 por hora. Além de garantir ganho de tempo, evita o trabalho manual que, nesta atividade, costuma representar risco ergonômico.
Classe de problema que ainda persiste: estático
Nova classe de problema inserida com a inovação: acional
5) Equipamento para pintura: Este é a evolução dos sistemas de pintura por ar comprimido. Além de representar ganhos importantes na produtividade e ergonomia, também evita a dispersão de tinta no ar, o que reduz sensivelmente os riscos à saúde do trabalhador.
Classe de problema que ainda persiste: interfacial
Nova classe de problema inserida com a inovação: estático
Fonte: Ergotríade

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