Musicoterapia reduz depressão em crianças e adolescentes

Outro estudo já havia demonstrado que a musicoterapia ajuda crianças em reabilitação no aprendizado da fala.


Benefícios da musicoterapia

A musicoterapia reduz a depressão em crianças e adolescentes com problemas de comportamento e emocionais.

A conclusão é da equipe do professor Sam Porter, da Universidade Queens (Reino Unido), que realizou o maior estudo já feito sobre o assunto.

Os pesquisadores descobriram que as crianças que receberam a terapia de música melhoraram significativamente a autoestima e apresentaram uma redução significativa da depressão, em comparação com aquelas que receberam o tratamento normal, sem musicoterapia.

O estudo também revelou que quem passa pela musicoterapia melhora as habilidades comunicativas e interativas, em comparação com quem recebe as opções de cuidados habituais.

Além disso, o acompanhamento dos pacientes mostrou que os benefícios obtidos com a musicoterapia são duradouros, sustentados a longo prazo, ao contrário das terapias habituais.


Musicoterapia como opção de tratamento

"Este estudo é imensamente significativo em termos de determinar tratamentos eficazes para as crianças e jovens com problemas de comportamento e necessidades de saúde mental," disse o professor Porter.

O estudo envolveu 251 crianças e jovens acompanhados entre Março de 2011 e Maio de 2014, divididos em dois grupos - 128 receberam as opções de cuidados habituais contra a depressão infantil, enquanto 123 foram designados para a musicoterapia como terapia complementar, ou seja, receberam também os cuidados habituais. Todos estavam em tratamento para problemas emocionais, de desenvolvimento ou de comportamento.

"A musicoterapia tem sido frequentemente utilizada com crianças e jovens com necessidades específicas de saúde mental, mas esta é a primeira vez que a sua eficácia foi demonstrada definitivamente por um estudo randomizado controlado em um ambiente clínico. Os resultados são dramáticos e ressaltam a necessidade da musicoterapia ser disponibilizada como uma opção de tratamento convencional," acrescentou Ciara Reilly, membro da equipe.

 

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