Grávidas devem ter cuidado com medicação para tosse

Composição de medicamentos para tosse, gripe e congestão nasal podem prejudicar feto
Mulheres grávidas devem ter cuidado redobrado com a automedicação, mesmo nos casos de sintomas comuns, como a tosse. Segundo especialistas, muitos remédios podem ter na fórmula substâncias que afetam diretamente a saúde do feto e, por isso, as mulheres devem procurar um médico que recomende o remédio adequado ou, então, medicamentos mais naturais e que não tenham efeitos colaterais associados.

De acordo com a Dra. Regina Paula Ares, médica ginecologista e obstetra, os medicamentos para as grávidas devem ser pensados com cuidado. “Sempre tentamos evitar prescrever xaropes que contenham vasoconstrictores, como a efedrina, ou sedativos em geral, pois podem passar pela circulação uteroplacentaria e eventualmente prejudicar o feto”.

“No geral a tosse pode sinalizar um grande número de patologias diferentes e, na maioria das vezes, esse tipo de reação do corpo não indica nenhum sinal de perigo iminente, nem mesmo para a gestante”, explica Dra. Regina. No entanto, é preciso tomar cuidado, pois a tosse com duração maior de três semanas é um sinal do corpo de que alguma coisa está errada.

No outono e inverno, gripes e resfriados costumam ser mais frequentes e intensos. E é aí que começa o aparecimento da tosse, que nada mais é que uma reação dos brônquios ou da laringe a alguma agressão, como secura, corpo estranho ou muco. O que precisa ser levado em consideração é o número de infecções que ocorrem por consequência. Pode ser seca ou com muco esbranquiçado (nos resfriados), ou com secreção esverdeada ou amarelada, como na gripe. Para eliminar essa secreção o mecanismo é a tosse, por isso se trata de sintoma importante a ser considerado. “A tosse é um sinal para outras doenças mais preocupantes como a pneumonia, faringite, amidalite ou mesmo refluxo gastroesofágico. Essas, sim, podem prejudicar a saúde da grávida, levando a esofagites, abortamento ou trabalho de parto prematuro, por exemplo”, esclarece.



Descongestionantes nasais não são recomendados para grávidas
A congestão nasal é um dos sintomas que vem junto com a tosse e a gripe. No entanto, os descongestionantes nasais não são indicados para mulheres grávidas, uma vez que podem provocar aumento da pressão arterial ou taquicardia maternos. Essa alteração prejudica também o feto , uma vez que parte de tudo o que a gestante ingere pode passar pela placenta reduzindo as trocas de nutrientes entre mãe e filho. Desses efeitos adversos podemos citar a taquicardia fetal, perda de peso fetal e hipoglicemia pós-natal.


Medicamentos naturais para tosse é alternativa para grávidas
Mulheres grávidas podem procurar alternativas para prevenir ou tratar a tosse, sem que essas prejudiquem o bebê. “Uma das formas é através de medicamentos naturais a base de eucalipto, mel, agrião, menta e alcaçuz”, recomenda a médica. Para a congestão nasal podem ser feitas inalações com soro fisiológico para diminuir a sensação de entupimento. Além disso, os medicamentos homeopáticos podem ser utilizados com tranquilidade. Apesar de alguns deles precisarem de prescrição médica, a composição desses medicamentos geralmente não apresentam efeitos colaterais, não coloca em risco a saúde dos bebês e podem ser usados simultaneamente a outros tipos de medicamentos, sem perigo de interação medicamentosa.



Sobre a Boiron

A Boiron é líder mundial na fabricação e venda de medicamentos homeopáticos e está presente em mais de 80 países. Em 2012, teve um crescimento global de 8,2%, sendo que na filial brasileira esse crescimento foi de 70% (maior crescimento no grupo). A empresa conta com um portfólio de mais de 250 medicamentos e três mil substâncias unitárias registradas, produtos líderes em vendas em vários países, na França, nos Estados Unidos, e alguns dos medicamentos mais procurados no mundo. No Brasil, a empresa comercializa três medicamentos que podem ser encontrados em todas as farmácias e drogarias do país. Só em 2012, o Oscillococcinum® 200K, indicado como auxiliar na prevenção e tratamento dos estados gripais, registrou um crescimento de 55%, e o Sédatif PC®, que auxilia no tratamento da ansiedade e distúrbios do sono, um crescimento de 40%. O outro medicamento, Stodal, auxiliar no tratamento da tosse, apresentou 56% de crescimento no último ano.
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