CRIANÇAS CRIADAS EM GUARDA COMPARTILHADA SÃO MAIS FELIZES

Aí, eu te pergunto:
Por que você ainda faz alienação parental? Privar a criança de conviver com a outra parte só traz malefícios… Por que você não pode (ou não consegue) colocar os interesses dos seus filhos em primeiro lugar?
Um artigo do site JusBrasil publicado por Rooselvelt Abbad – administrador de empresas e pai que tem uma grande história de luta com relação à guarda compartilhada – traz uma série de pesquisas que analisaram o comportamento de crianças pós-divórcio em diferentes esquemas de guardas e situações sociais.
Dá uma olhada em alguns resultados:
  • Crianças que vivem no esquema de guarda compartilhada apresentaram menos problemas comportamentais e emocionais, tinham maior auto-estima, melhores relações familiares e desempenho escolar, comparadas àquelas que vivem em guarda unilateral (só com a mãe ou só com o pai). Isso porque têm o apoio emocional do pai e da mãe.
  • Quando há guarda conjunta, os pais brigam menos, se apoiam mais e possuem sentimentos mais positivos em relação ao outro. Tendo a convivência equilibrada com os filhos, os pais ficam mais propensos a cooperar.
  • As crianças correm menos risco de abuso sexual, físico ou não (Holmes 2007).
  • São crianças mais adaptadas, menos deprimidas e que alcançam melhores resultados de aprendizagem (Buchanan, Maccoby, Dornbusch, 1996).
  • Os meninos têm menos problemas de ordem emocional (Pojman 1982; Shiller, 1986).
  • As crianças expressam seus sentimentos (positivos e negativos) mais naturalmente (Shiller 1986).
Você sabe o que pode acontecer com as crianças que crescem longe de um dos seus pais?
  • 5 x mais propensos a cometer suicídio
  • 9 x mais chances de entrar em casas de recuperação
  • 9 x mais chances de abandonar a escola
  • 10 x mais chances de cair na toxicodependência
  • 14 x mais propensos a cometer estupro
  • 20 x mais propensos a sofrer de distúrbios comportamentais
  • 20 x mais chances de serem presos
  • 32 x mais propensos a fugir de casa
Fonte dos dados acima: US DHHS – Departamento de Saúde e Serviços Humanos – EUA (acredita-se que os números do Brasil são semelhantes)
Essa análise condensou os resultados de 33 estudos, que envolveram um total de 1.846 crianças sob os cuidados de um dos pais (pai ou mãe) e 814 no cuidado compartilhado. Responsável: psicólogo Robert Bauserman, do Departamento de Saúde e Higiene Mental dos EUA. Veja o estudo completo aqui (tem muito mais informação bacana).
Aí, eu te pergunto:
Por que você ainda faz alienação parental? Privar a criança de conviver com a outra parte só traz malefícios… Por que você não pode (ou não consegue) colocar os interesses dos seus filhos em primeiro lugar? Talvez o pai (ou mãe) do seu filho não seja esse filho da puta todo. Dê uma chance para que ele(a) amadureça e exerça o seu papel. Ninguém nasce sabendo ser pai e mãe. Todos nós cometemos erros e merecemos a chance de consertá-los.
A criança não tem absolutamente nada a ver com o que aconteceu (ou acontece) entre os adultos. Vocês – que deveriam ser mais maduros – precisam passar por cima das diferenças pelo bem emocional e físico dos seus filhos. Agora, se você é do tipo de mãe ou pai que só quer a guarda da criança pra receber pensão e é completamente negligente, nem precisava ter chegado até o final desse texto. ;-)
Imagem de destaque: Manual do Pai Solteiro

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