Dança é um tratamento para o Mal de Parkinson




 O Mal de Parkinson provoca problemas motores e leva os pacientes a desenvolver até mesmo quadros de depressão. Mais do que remédios e sessões de fisioterapia, dançar pode ser uma solução divertida e eficaz no combate à doença neurológica.

 Pesquisadores identificaram relativa melhora no equilíbrio dos pacientes, assim como no desenvolvimento de funções cognitivas devido à necessidade de memorização dos passos. Também foi observado um maior engajamento dos participantes dos testes em seguir o tratamento da doença. Todo portador do mal sofre de rigidez muscular. A dança, ao mexer os quatro membros e exigir movimentos repetidos, deixa o corpo mais relaxado e garante maior mobilidade. 

 Outro efeito da doença neurológica é a redução da autoestima e a baixa dos níveis de dopamina, que podem provocar até depressão. Isto ocorre porque o paciente vai vendo seu corpo se deteriorar enquanto mantém a consciência preservada. Ao fazer qualquer atividade física, a pessoa aumenta a produção de endorfina, hormônio que está associado ao bom humor e ao bem-estar. 

 Dançar também melhora outros dois problemas muito comuns em pacientes com Parkinson. Um é a constipação porque a dança estimula um melhor funcionamento do intestino. O outro são os transtornos do sono já que quem se exercita durante o dia, está mais cansado de noite e vai conseguir dormir melhor.

 Para que a dança produza todos os efeitos é bom a prática da atividade ao menos três vezes por semana. Outra dica é buscar fazer as aulas com outros portadores porque a melhora de um vai dar mais condição para os demais se empenharem.


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