Estágio em Fisioterapia, direito do estudante.


O estágio é uma período de grandes descobertas para a vida de qualquer pessoa que deseja seguir uma profissão tão sonhada e planejada. È uma fase que vamos nos identificar ou não com a rotina de trabalho e de comprovar as tantas teorias faladas por horas intermináveis nos bancos da faculdades.

Há 100 anos, ainda nos primeiros serviços de Fisioterapia, pessoas leigas eram contratadas como “auxiliares” de médicos que eram os responsáveis por serviços imensos de Fisioterapia. Esses auxiliares conduziam os pacientes ao longo de todo o tratamento e executavam o que vinha prescrito pelo colega chefe do serviço.

Hoje, a Fisioterapia se desenvolveu no campo científico, educacional, político e empresarial. Somos uma opção de negócio, não podemos ter atitudes que não apenas banaliza nossos conceitos como nos prejudica a médio e longo prazo. Quando um acadêmico vai para um estágio sem supervisão, ele se comporta como o auxiliar que há 1 século executava técnicas, não tinha responsabilidade sobre seu serviço e nem precisava ter o nível médio. O acadêmico de Fisioterapia estuda para ser um “profissional de saúde” e não um executor de ordens.

Infelizmente, muito amigos acadêmicos ficam iludidos com a promessa de um futuro emprego na área já que estão “estagiando no local”. Isso não acontece, pois o quadro de estagiários é renovado e será sempre mais caro ter um profissional que um estudante.

O estágio deve ser feito em serviços públicos de saúde e sempre sob supervisão, já que a presença de um professor como responsável técnico é imprescindível. É assim em profissões mais antigas como a Medicina e Odontologia.

Se você acadêmico, não se afastar dos estágios extra curriculares feitos nas grandes clínicas você não conseguirá entrar no mercado. Nenhum curso ou “experiência”vai garantir vaga para você quando estiver formado, pelo menos é o que eu observo, já que recebo semanalmente currículos de recém-formados que quando leio vejo o quanto estagiaram em clínicas que hoje lhe dão as costas.


Abraço a todos,

Luís Henrique Cintra

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