Cabeça pequena? 5 dicas ajudam na hora de trocar a escova


Como devem ser as cerdas, o cabo, a cabeça? Especialistas mostram como fazer a escolha certa

A cada troca de escova de dente, que deve ocorrer de três em três meses, várias dúvidas vêm à cabeça. Qual é o melhor modelo? Opto por uma mais macia? Maior? Com cerdas diferentes? Para ajudar a resolver essas questões, alguns profissionais se juntaram e listaram itens importantes que devem ser levados em consideração na hora de fazer essa escolha.

O dentista que deve dizer qual o melhor tipo de escova para cada pessoa

Mas, antes de enumerar tais itens, todos foram categóricos quanto a uma questão: é o dentista que deve dizer qual o melhor tipo de escova para cada pessoa. “Há adultos que têm uma abertura de boca menor do que o comum e vão precisar de uma escova com uma cabeça menor, tipo a infantil. Cabe ao profissional detectar o problema e redirecionar as escolhas do paciente”, diz Alexandre Bussab, cirurgião-dentista especializado em estética. 

Escova ideal 
Apesar disso, de forma geral, a escova certa deve ter as seguintes características: “Ter cabo anatômico, cerdas artificiais homogêneas, duráveis, macia ou extra macia, com comprimento uniforme e pontas arredondadas”, diz Sandra Kalil, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

Tamanho da cabeça 
O critério de escolha deve se basear em fatores como abertura oral e o tamanho da cavidade bucal. Avalie também se ela tem tamanho suficiente para escovar dois dentes de uma vez (medida considerada padrão). “E se consegue alcançar todos os dentes, inclusive os do fundo, sem machucar a boca do paciente”, diz Alexandre.

Aqueles que buscam uma limpeza dental sem foco específico devem optar pelas de cerdas de nylon e pontas arredondadas e homogêneas. “Elas não ferem a gengiva nem o esmalte dental e possibilitam uma limpeza completa”, diz Luíz Henrique Castro, cirurgião-dentista.

Os que sentem mais necessidade ou dificuldade de limpar entre os dentes podem escolher as de cerdas em forma de zig-zag, pois elas conseguem alcançar melhor esses espaços. “Já as cerdas emborrachadas costumam ter indicação específicas para pacientes que precisam massagear a gengiva. Elas também ajudam a escovar a língua”, diz Alexandre.

Macia ou não? 
A escova escolhida deve ter cerdas macias ou extra macias. Mas essa não é uma indicação geral. “Pacientes que usam alguns tipos de próteses fixas, por exemplo, devem usar escovas com cerdas mais rígidas para que a sua higienização seja feita com mais sucesso. Já pacientes pós-operados devem usar escovas que possuem cerdas ainda mais macias que as convencionais para não machucar a região operada”, diz Alexandre.

Cabo 
O cabo é um item que também deve ser levado em consideração. Os revestidos com material de borracha são os mais indicados, pois permitem um maior controle durante a escovação. “Já os sextavados, que possuem seis lados e são bem anatômico, facilitam a pegada e, com isso, o posicionamento correto da escova em relação à gengiva, evitando qualquer tipo de agressão a esse tecido”, diz Luíz Henrique.

E a escova elétrica, é uma opção? 
Para alguns casos, mas não como item principal. Para Sandra, a escova elétrica tem uma indicação mais específica e seu uso não significa que a pessoa terá menos trabalho durante o processo. “Ela pode ser uma aliada de pacientes com dificuldades motoras, pacientes com necessidades especiais ou até como estímulo para alguns pacientes, porém a execução dos movimentos precisa ser realizada de qualquer maneira”, diz a especialista.

Fonte: Terra-Saúde

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