A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS CORPORAIS


Muitos estudos demonstram que programas de exercícios físicos trazem benefícios à aptidão física, aos níveis lipídicos do sangue (colesterol), à pressão arterial, à densidade óssea, à composição corporal, à sensibilidade à insulina e à tolerância à glicose, todos de extrema importância para quem tem diabetes.
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Os estudos epidemiológicos sobre atividade física visam estudar o sedentarismo como fator de risco e o estilo de vida ativo como fator de proteção à saúde. Outros fatores são considerados desencadeantes de novas epidemias, tais como a industrialização e a expansão dos centros urbanos. E alguns fatores são considerados determinantes da ocorrência de doenças e de maior mortalidade, tais como as más condições de trabalho, de moradia e de saneamento básico.
Adotar alguma forma de atividade física é necessário, seja nas atividades do cotidiano, no trabalho, no lar, ou nos deslocamentos diários, porque essas atividades favorecem o maior gasto calórico e isso está associado às menores morbidade e mortalidade por diversas condições de saúde.
O movimento corporal tem sido a forma de expressão individual e sócio-cultural do homem, de acordo com suas necessidades e características. Desde os tempos mais remotos, o ser humano necessitava de suas capacidades físicas para lutar, correr e coletar alimentos, para poder sobreviver. Na antiga Grécia, a atividade física era desenvolvida na forma de ginástica, com o objetivo de treinamento militar para a guerra, ou para treinamento de gladiadores.
Com a evolução, os padrões de movimentos foram modificando-se e, com isso, ampliando as habilidades gestuais. Assim como o movimento humano evoluiu, o seu desenvolvimento também progrediu e favoreceu seu relacionamento com o seu meio para saciar suas necessidades e interesses.
As práticas corporais passaram de meio de sobrevivência para treinamento militar e, após, para jogos desportivos. Com esse processo, mudou-se a concepção sobre as práticas corporais, que passaram a ser vistas como uma necessidade educativa, necessitando de aprofundamento pedagógico e científico.
No Brasil, no século XIX, os programas de atividade física iniciaram fundamentados na medicina, que objetivava a formação de um indivíduo saudável. Posteriormente, na década de 30, os programas de atividade física tomaram a tendência militarista. Na década de 40, a educação física ingressou na área pedagógica; e na década de 70, surgiu a educação física esportiva, que objetivava formar equipes para competir.
Hoje, a atividade física é vista como qualquer movimento corporal, produzido pelo trabalho músculo-esquelético, que despende energia, e está presente em praticamente todas as sociedades. Sendo assim, não há motivos nem desculpas para ser um indivíduo sedentário. Basta descobrir qual a modalidade mais indicada para você…caminhada, dança, yoga, musculação, natação, corrida, bicicleta, artes marciais… enfim… opções não faltam! Então, mexa-se!

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