ANÁLISE RADIOLÓGICA DO QUADRIL: O QUE O FISIOTERAPEUTA DEVERIA SABER?

Há um crescente interesse na área de Recuperação musculoesquelética em pessoas jovens com doenças intra e extra-articulares do quadril. Sabe-se que a anamnese e o exame clínico podem ser úteis para classificar aqueles com doenças do quadril em "impacto" ou "instabilidade". Entretanto, os tipos específicos de deformidades que levam ao aparecimento da dor no quadril nem sempre podem ser verificados por um exame clínico. Um artigo publicado recentemente pela equipe de Fisioterapia da Santa Casa de São Paulo (junho de 2014) mostra e discute vários índices radiológicos descritos na literatura, bem como as indicações clínicas, métodos e correlações com os achados clínicos.


"Muitas vezes nos deparamos com pacientes se queixando de dor na região inguinal, anterior, lateral ou posterior no quadril e um exame clínico detalhado incluindo testes especiais irritativos ou de amplitude de movimento desta articulação se faz necessário para excluir doenças com sintomas
parecidos como disfunção lombar, sacroilíaca, herniações, etc. Uma vez que este exame clínico foi feito, a correlação com os exames de imagem, principalmente Rx de quadril e pelve, pode nos trazer informações importantes sobre prováveis deformidades do quadril como alteração do angulo alfa, sinal de cruzamento (crossover), índice de Wiberg, entre outros", relata Dr. Thiago Fukuda, integrante do Grupo de Joelho e Quadril da Santa Casa.


Por fim, acredita-se que quanto maior a precisão no diagnóstico e interpretação de imagens, melhor será a elaboração do programa de tratamento e o entendimento do prognóstico de cada paciente.



Autor: DR. THIAGO FUKUDA

Fonte: ojoelho.com




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