Descoberta relação entre Alimentação e Depressão

A revista científica BMC Medicine revelou recentemente a real relação entre a alimentação e a depressão. Segundo o estudo espanhol da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, a doença do século, pode ser evitada pelo consumo de vegetais, legumes, castanhas, nozes e peixes.
A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, comenta que a relação entre esses alimentos e a depressão se deve a influência que os nutrientes de cada um desses itens, possuem no cérebro. "A vitamina B, o ácido fólico e o zinco podem ser os responsáveis por um estímulo cerebral capaz de evitar a doença, além disso, os alimentos in natura e sem conservantes ainda podem ajudar a produzir mais serotonina e aumentar o bom humor – o que também ajuda a afastar a depressão", diz.
Depois de 8 anos de estudo com mais de 15 mil pessoas, a universidade conclui que aqueles que mantinham alimentação saudável, apresentaram 30% de chances menores de apresentarem a depressão.





Research Review: Dieta e Depression


Close-up da mulher bonita que come a salada em casa
Um novo estudo publicado na semana passada na revista BMC Medicine (Sanchez-Villegas et al., 2015) acrescenta ao crescente corpo de evidências ligando os sintomas de depressão e estado nutricional. Os resultados do estudo indicam uma ligação significativa entre o padrão alimentar saudável e prevenção de sintomas de depressão. Especificamente, eles descobriram que os padrões alimentares, incluindo níveis mais altos de frutas, verduras, legumes e nozes e menor ingestão de carnes processadas e doces estavam ligadas a menores níveis de depressão.

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Este estudo seguiu 15,093 pessoas durante um período de 10 anos e descobriu que 1.550 participantes tinham um diagnóstico de depressão ou tomaram medicamentos antidepressivos durante o período do estudo. Eles analisaram as dietas tendências de todos os participantes no início e no final do período de estudo e descobriu tendências dietéticas que foram conectados a presença ou ausência de sintomas de depressão. Isso adiciona suporte adicional à hipótese de que o que comemos tem um impacto sobre a nossa saúde mental. As pessoas que comem alimentos ricos em micronutrientes, fibras e ômega-3 os ácidos gordos tendem a ter uma melhor saúde mental do que aqueles que são deficientes nestes nutrientes.
O principal autor deste estudo concluiu que: "A diferença perceptível ocorre quando os participantes começam a seguir uma dieta saudável. Mesmo uma adesão moderada a esses padrões alimentares saudáveis ​​foi associado com uma redução importante no risco de desenvolver depressão. "Esta é uma excelente notícia para as pessoas que querem evitar a depressão, bem como as pessoas atualmente lutam com sintomas de depressão. Fazendo mesmo pequenas mudanças na dieta para estabelecer uma dieta moderadamente saúde, incluindo frutas, legumes, nozes, legumes e pode levar a sintomas de mudanças positivas.
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Referência:
Sanchez-Villegas, A., Henriquez-Sanchez, P., Ruiz-Canela, M., Lahortiga, F., Molero, P., Toledo, E., & Martinez-Gonzalez, MA (2015). A análise longitudinal dos índices de qualidade da dieta eo risco de depressão incidente no Projeto dom BMC Medicine, 13. Retirado dehttp://www.biomedcentral.com/1741-7015/13/197

Sobre a Dra. Ana Luisa Vilela
Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Intituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.