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1.200 toneladas de sódio retiradas de pães e macarrão

Em um ano, as indústrias alimentícias reduziram 1.295 toneladas de sódio agindo sobre apenas três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo.

A previsão é que a diminuição do sal nos alimentos industrializados, que começou em 2011, alcance mais de 1,8 mil toneladas até o fim deste ano.

"Esta redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC. É importante ressaltar ainda que não estamos banindo o consumo do sal, e sim, evitando o excesso, que é prejudicial à saúde", destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A previsão é de que, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras, como resultado dos quatro Termos de Compromisso firmados entre Ministério da Saúde e a associação que representa as indústrias alimentícias.

O total das parcerias reúne 16 categorias de alimentos que representam mais de 90% do sódio em produtos industrializados.

O objetivo é alertar a população para a mudança de alguns hábitos alimentares, tanto no consumo de sal na hora das refeições quanto na escolha dos produtos nas gôndolas dos supermercados.

Percepção errada

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que o brasileiro tem uma percepção equivocada sobre a quantidade correta de sal a ser consumida diariamente, pois acredita que utiliza menos sal do que realmente chega às mesas.

Segundo a pesquisa Vigitel, 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio.

No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12 gramas por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia de sal (2 gramas de sódio).

Você sabe a diferença entre sal e sódio?
O consumo exagerado do sal está relacionado ao aumento no risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais, entre outras.

As DCNT são responsáveis por 63% dos óbitos no mundo e 72% dos óbitos no Brasil. Um terço destas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos.

Se o consumo de sódio for reduzido até atingir a recomendação diária da OMS, por exemplo, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.



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