Prevalência das Principais Patologias Neurológicas




Prevalência das Principais Patologias Neurológicas Atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia do CESUPA
Prevalence of Major Neurological Diseases in Clinical Attended School of Physical Therapy CESUPA
Luis Coelho da Silva Neto, Mário de Araujo Carvalho*, Marineuza Jardim Azevedo**
*Discentes do Ultimo Ano do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Pará-CESUPA, Belém/PA,**Docente do CESUPA e Esp. Gerontologia PUC-PR.
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Resumo: Atualmente, quase todas as pessoas, não importando a idade, buscam viver da forma mais independente possível. Em geral, os pacientes procuram os serviços de fisioterapia ou são encaminhados a eles devido o comprometimento físicos associados a lesões, doenças ou distúrbios que interferem em suas atividades de vida diária. Alguns pacientes neurológicos, por terem patologias que levam a alteração do controle postural, sofrem quedas freqüentes em suas vidas diárias. Dentre estas patologias destacam-se o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Doença de Parkinson (DP), Trauma Crânio Encefálico (TCE) e a Esclerose Múltipla (EM) como condições que freqüentemente levam a alterações motoras com prejuízos funcionais importantes. Este trabalho teve como objetivoverificar a prevalência das principais patologias neurológicas atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário do Pará. A pesquisa possui uma amostra de 154 pacientes, tratou-se de um estudo retrospectivo, no período de 2008 a 2011 onde as principais patologias encontradas foram AVE, TRM e Doença de Parkinson. O sexo de maior prevalência foi o masculino. O ano com maior quantidade de atendimento foi de 2009. A média de idade de paciente acometidos pelo AVE foi de 60,10 anos, a de doença de Parkinson foi de 70 anos , em relação a média de idade de TRM  foi de 34,45 anos. Estudos que mostram a prevalência de patologias nas clinicas escolas são importantes para que os gestores orientem os profissionais favorecendo um melhor programa de atendimento. A importância deste estudo a respeito da população devem ser realizados de forma continua para que os responsáveis pelas clínicas adequem-se as necessidades da população visando melhor prestação de serviço, minimizando as disfunções dos pacientes.
Palavra-Chave: Epidemiologia, Patologia, Neurologia, Fisioterapia.

Abstract: Currently, almost all people, regardless of age, seek to live as independently as possible. In general, patients seek the services of physical therapy or are referred to them because of physicalimpairment associated with injuries, diseases or disorders that interfere with their daily activities.Some neurological patients, because they have diseases that lead to changes in postural control, sufferfrequent falls in their daily lives. Among these pathologies stand out from the stroke (CVA),Parkinson's disease (PD), Traumatic Brain Injury (TBI) and Multiple Sclerosis (MS) as conditions thatoften lead to motor disorders with significant functional impairment. This study aimed to evaluate the prevalence of major neurological disorders seen at the Clinical School of Physiotherapy of the University Center of Pará The study has a sample of 154 patients, this was a retrospective study in the period 2008 to 2011 where the main pathologies found were stroke, Parkinson's disease andTRM. Sex was the most prevalent male. The year with the greatest amount of care was in 2009.Mean age of patients affected by stroke was 60.10 years, the Parkinson's disease was 70 years, forMRT mean age was 34.45 years. Studies show that the prevalence of clinical pathologies in schools are important for managers to guide professionals favoring a better service program. The importance of this study concerning the population should be carried out continuously so that those responsible for clinical suited to the needs of the population in order to better service delivery, minimizing the dysfunctions of patients.
Key-words: Epidemiology, Pathology, Neurology, physical therapy

Introdução

Atualmente, quase todas as pessoas, não importando a idade, buscam viver da forma mais independente possível. Em geral, os pacientes procuram os serviços de fisioterapia ou são encaminhados a eles devido o comprometimento físicos associados a lesões, doenças ou distúrbios que interferem em suas atividades de vida diária[1].
Alguns pacientes neurológicos, por terem patologias que levam a alteração do controle postural, sofrem quedas frequentes em suas vidas diárias. Dentre estas patologias destacam-se o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Doença de Parkinson (DP), Trauma Crânio Encefálico (TCE) e a Esclerose Múltipla (EM) como condições que frequentemente levam a alterações motoras com prejuízos funcionais importantes[2].
O acidente vascular encefálico (AVE) é o surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido a uma anormalidade na circulação cerebral, tendo como resultado sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais no cérebro. O termo derrame é usado de forma intercambiável com o termo acidente vascular cerebral (AVC), mais recentemente este vem sendo substituído pelo termo acidente vascular encefálico (AVE), para designar os problemas cerebrovasculares que acompanham as lesões hemorrágicas ou isquêmicas[3].
            Clinicamente, há uma série de déficits possíveis, como alterações no nível de consciência e comprometimentos nas funções de sentidos, motricidade, cognição, percepção e linguagem. Para serem classificados como AVE, os déficits neurológicos focais devem persistir por pelo menos 24 horas[3].
O trauma cranioencefálico (TCE) tem grande impacto na saúde da população em geral, tendo notória importância tanto na morbidade quanto na mortalidade, representando aproximadamente15% a 20% das mortes em pessoas com idade entre 5 e 35 anos e é responsável por 1% de todas as mortes em adultos[4].
            As lesões cerebrais ocorrem em todas as idades, mas o pico máximo é em adultos jovens entre 15 e 24 anos. O TCE é a principal causa de morte em pessoas com menos de 24 anos de idade. Os homens são atingidos em freqüência três ou quatro vezes maiores que as mulheres[5].
A lesão medular é uma incapacidade de baixa incidência e alto custo que requer alterações importantes no estilo de vida de uma pessoa. As lesões medulares podem ser grosseiramente divididas em duas categorias etiológicas: lesões traumáticas e não traumáticas[3].
O traumatismo raquimedular (TRM) resulta de lesão causada por um evento traumático como acidente automobilístico, queda ou ferimento por arma de fogo. As lesões não traumáticas na população adulta geralmente resultam de doenças ou influência patológica. Vários exemplos de condições não traumáticas que podem lesar a medula espinal são disfunções vasculares (má formação arteriovenosa, trombose, embolia ou hemorragia), subluxações vertebrais secundárias à artrite reumatóide ou doença articular degenerativa, infecções como sífilis ou mielite transversa e neoplasias medulares[3].
As lesões medulares são normalmente divididas em duas categorias funcionais amplas: tetraplegia e paraplegia. A tetraplegia refere-se à paralisia parcial ou completa dos quatro membros e tronco, incluindo os músculos respiratórios, e resulta de lesões da medula cervical. A paraplegia refere-se à paralisia parcial ou completa de parte ou ambos os membros inferiores e tronco, resultando de lesões da medula espinal torácica, lombar ou das raízes sacrais[3].
A doença de Parkinson é uma doença crônico-degenerativa do sistema nervoso central que afeta uma em cada mil pessoas acima de 65 anos e uma em cada cem acima de 75 anos. Indivíduos com esta doença apresentam bradcinesia, tremor, rigidez, diminuição da força muscular e da aptidão física, alterações cognitivas, tendência ao isolamento e depressão. Tais alterações favorecem o sedentarismo, a dependência e a piora na qualidade de vida[6].
Essa se caracteriza  como  uma  doença  progressiva  e  crônica  do  sistema  nervoso central,  envolvendo  os  núcleos  da  base  e  resultando  em  perturbações  no  tônus,  posturas anormais  e  movimentos  involuntários. Atualmente, nos Estados Unidos, estima-se que existam 800.000 pessoas com doença de Parkinson, sendo que a incidência é de 4,5 a 20,5 e a prevalência é de 31 a 347 por cada 100.0002[7].

Materiais e métodos

Este estudo foi submetido e aprovado no CEP do Centro Universitário do Pará sob número CAAE 0234.0.323.000-11 e foi realizado no período de fevereiro a abril de 2012, o local da pesquisa foi a clinica de fisioterapia do Centro Universitário do Pará- CESUPA onde foram pesquisados 154 paciente. Os critérios de inclusão pacientes portadores de patologias neurológicas com faixa etária a partir de 18 anos de ambos os sexos. E como critério de exclusão os pacientes de traumato-ortopédicos, cardiorrespiratório, dermatologia, uro-gineco-obstetrícia e pacientes com idade inferior a 18 anos.
            Tratou-se de um estudo descritivo observacional retrospectivo a partir dos arquivos da Clinica Escola de Fisioterapia do CESUPA.
A amostra foi constituída através das fichas dos pacientes atendidos na Clinica Escola de Fisioterapia do CESUPA no período de 2008 a 2011. As variáveis analisadas foram as principais patologias neurológicas, idade, sexo e ano do atendimento. Não foram identificados os nomes, garantindo o sigilo das informações e minimizando o risco de identificação dos pacientes no momento da publicação dos dados.
Após os dados obtidos na coleta de dados, os mesmos foram digitados em um banco de dados para a execução da análise estatística.  De acordo com a natureza das variáveis, foi realizada estatística descritiva, sendo informados os valores percentuais dos dados analisados. O banco de dados, as tabelas e os gráficos serão construídos no Microsoft Excel 2007® e a utilização do softwareBioEstat  versão 5.0®, para análise descritiva dos dados.






Resultados
Tabela 1 - Demonstrativo das principais patologias atendidas no setor de Neurologia Adulto da Clinica Escola de Fisioterapia do Cesupa. 
Patologias
Total de pacientes
PERCENTUAL
AVE
63
40,90%
TRM
35
22,72%
DOENÇA DE PARKINSON
21
13,63%
PARALISIA FACIAL
13
8,44%
TCE
13
8,44%
ATAXIA
5
3,24%
LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL
4
2,59%
TOTAL
154
100%

 Fonte: Pesquisa de campo, 2012.
De acordo com a descrição da tabela acima a relação das patologias mais frequentes atendidas encontra-se 40,90% dos pacientes acometidos por AVE, 22,72% por TRM, 13,63% pela doença de Parkinson, 8,44% por Paralisia Facial, o TCE compreende 8,44, 3,24% por Ataxia e 2,59% por lesão do plexo braquial.
Tabela 2 - Distribuição dos pacientes atendidos no Setor de Neurologia Adulto da Clinica Escola de Fisioterapia do Cesupa no período de 2008-2011, em relação à variável sexo.
Ano
Sexo feminino
Sexo masculino
total
2008
17
20
37
2009
23
21
44
2010
15
21
36
2011
13
24
37
Total
67
83
154
Fonte: Pesquisa de campo, 2012.
A tabela acima demonstra a distribuição por sexo dos pacientes atendidos no período de 2008 a 2011. Pois, neste período foram atendidos 154 pacientes, onde em 2008 foram atendidos 37 pacientes distribuídos entre o sexo feminino e masculino, em 2009 foram atendidos 44, em 2010 foram atendidos 36 e em 2011 foram atendidos 37 pacientes.






Tabela 3 - A Prevalência das patologias neurológicas atendidos no Setor de Neurologia Adulto da Clinica Escola de Fisioterapia do Cesupa no sexo feminino e masculino.
Patologia
Sexo feminino (Nº/%)
Sexo masculino (Nº/%)
AVE
34 – 54%
29 – 46 %
TRM
5 – 14%
30 – 86%
D. PARKINSON
10 – 48%
11 – 52%
PARALISIA FACIAL
9 – 69%
4 -31%
TCE
5 – 38%
8 – 62%
ATAXIA
3- 60%
2 - 40%
LESÃO DE PLEXO
2 – 50%
2 -50%
Fonte: Pesquisa de campo, 2012.
A tabela acima demonstra que dos pacientes acometidos por AVE 54% compreendiam o sexo feminino 54% e 46% o sexo masculino, dos pacientes que apresentavam TRM 15% eram do sexo feminino e 86% eram do sexo masculino, dos acometidos pela Doença de Parkinson 48% eram do sexo feminino e 52% do sexo masculino, dos pacientes que apresentaram Paralisia Facial eram 69% do sexo feminino e 31 do sexo masculino, já os pacientes que foram acometidos por TCE 38% eram do sexo feminino e 62% do sexo masculino, e dos que apresentavam Ataxia 60% eram do sexo feminino e 40% do sexo masculino, e por fim dos pacientes acometidos por Lesão do Plexo Braquial tinha acometimento de 50% em ambos.
Tabela 4- Distribuição pela média da idade dos pacientes por patologia de acometimentos atendidos no Setor de Neurologia Adulto da Clinica Escola de Fisioterapia do Cesupa no período de 2008-2011.
Patologia
      Idade                     Média

AVE
                60.10

TRM
                38.45

D. PARKINSON
                70.00

PARALISIA FACIAL
                49.50

TCE
                34.00

ATAXIA
                26.60

LESÃO DE PLEXO
                32.00

Fonte: Pesquisa de campo, 2012.
         Em relação a distribuição da idade media dos pacientes podemos observar que os pacientes atendidos com a AVE tinham uma idade media de 60.10 anos, os pacientes com TRM uma media de idade de 38.35 anos, os acometidos por Doença de Parkinson com idade media de 70 anos, os acometidos com Paralisia Facial com uma idade media de 49.50 anos, os pacientes que tiveram TCE com uma idade media de 34 anos, já os com Ataxia e lesão do plexo braquial com uma media de 26,60 e 32 anos, respectivamente.   
Discussão
A relação entre a prevalência das patologias neurológicas, a idade média dos pacientes e o sexo pacientes atendidos no Setor de Neurologia Adulto da Clinica Escola de Fisioterapia do Cesupa no período de 2008-2011.
Patologias
Prevalência
Idade Média
Sexo feminino
Sexo masculino
AVE
40,90%
60.10
34
29
TRM
22,72%
38.45
5
30
DOENÇA DE PARKINSON
13,63%
70.00
10
11
PARALISIA FACIAL
8,44%
49.50
9
4
TCE
8,44%
34.00
5
8
ATAXIA
3,24%
26.60
3
2
LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL
2,59%
32.00
2
2
TOTAL
100%



Fonte: Pesquisa de campo, 2012.
O estudo foi constituído por uma amostra de 154 casos das principais patologias neurológicas atendidas na clínica escola de fisioterapia do CESUPA no período de 2008 a 2011. Dentre as patologias de maior incidência, estão o AVE como patologia cerebrovascular de maior acometimento, justificada pela multiplicidade de fatores de risco, sendo assim a patologia de maior prevalência nos atendimentos nas clínicas de fisioterapia, seguida da Doença de Parkinson que é a patologia crônico degenerativa mais comum. Sendo a doença neurológica oriunda de trauma o TRM foi a de maior incidência de acordo com este estudo. Justifica-se com o grande numero de atendimentos desta patologia[3,6].
A média de idade de paciente acometidos pelo AVE foi de 60,10 anos. Quanto ao sexo constatou-se que 34 foram do sexo feminino e 29 do sexo masculino. Para Reis et al em um estudo realizado sobre Prevalência e padrão de distribuição do acidente vascular encefálico em idosos submetidos a tratamento fisioterapêutico no município de Jequié,BA revelou que 23 indivíduos (47,91%) correspondiam ao sexo masculino e 25 indivíduos (52,09%) correspondiam ao sexo feminino. As mulheres apresentaram maior percentual nas faixas etárias acima de 70 anos, enquanto os homens foram maioria nas faixas inferiores a 70 anos[8].

A média de idade dos indivíduos foi de 72,13 anos. O grupo que corresponde ao sexo masculino apresentou idade média de 71,78 anos, enquanto que os indivíduos do sexo feminino apresentaram uma média de idade de 72,48 anos[8].

Assim como foi demonstrado com a Doença de Parkinson onde a idade média de 70 anos ratifica a idade média de manifestação da doença de acordo com SANT et al[6].
Com relação aos TRM’s os estudos demonstram que a sua faixa de acometimento é em torno dos 38 anos, isto também observarmos na faixa de acometimento de outra patologia traumática que é o TCE com media da idade de 34 anos[3].
A média de idade de paciente acometido pelo TCE foi de anos 34,00 anos. Quanto ao sexo constatou-se que cinco foram do sexo feminino e oito do sexo masculino. Para Ramos em um estudo sobre Aspectos Epidemiológicos dos Traumatismos Cranioencefálicos Atendidos no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco de 2006 a 2007 Foram coletados dados de prontuários de 171 vítimas de TCE no HRA, sendo 46 (26,9%) no ano de 2006 e 125 (73,1%) no ano de 2007. Houve predomínio na população masculina, solteira e a faixa etária de maior ocorrência foi de 25 a 40 anos[9].
Em um estudo realizado em promove São Camilo foram avaliados 93 indivíduos que se encontravam em tratamento fisioterapêutico, dos quais 57 (61,29%) eram do sexo masculino e 36 (38,70%), do sexo feminino, com média de idade de 56,90 ± 16,27 anos[10].
Dos 93 indivíduos avaliados, 59 (63,4%) possuíam diagnóstico de acidente vascular encefálico (AVE), cinco (5,3%), de traumatismo cranioencefálico (TCE), três (3,2%), de polineuropatia periférica e dois (2,1%), de cada uma das seguintes doenças: esclerose lateral amiotrófica (ELA), lesão nervosa periférica, paralisia cerebral (PC) e traumatismo raquimedular (TRM). Os outros 21 pacientes apresentavam patologias diversas[10].
De acordo com o estudo o acometimento dos AVE’s se distribui com uma indiferença insignificante entre homens e mulheres, evidenciando que o acometimento de AVE tanto em homens quanto mulheres estão numa proporção direta, demonstrando que ambos os sexos estão sujeitos aos fatores de risco que antes era prevalente no sexo masculino[3].
O mesmo pode ser observado numa relação de proporção de acometimento do sexo feminino e masculino com relação aos pacientes acometidos por TRM e TCE, cuja proporção se dá de forma inversa onde o sexo masculino é o mais acometido[9].
O período de 2008 a 2009 foi o de registro da pesquisa por ser o período de abertura para atendimento ao publico a partir da formação da primeira turma de fisioterapia da clínica escola de fisioterapia do CESUPA.  
Conclusão
As Patologias mais comuns da clinica escola de fisioterapia do Cesupa foram AVE, TRM, e Doença de Parkinson, sendo que no sexo masculino teve maior prevalência em virtude dos números de paciente de TRM. Estudos que mostram a prevalência de patologias nas clinicas escolas são importantes para que os gestores orientem os profissionais favorecendo um melhor programa de atendimento. A importância deste estudo a respeito da população devem ser realizados de forma continua para que os responsáveis pelas clínicas adéqüem-se as necessidades da população visando melhor prestação de serviço, minimizando as disfunções dos pacientes.

                                 
Referências Bibliográficas
1 .  Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Manole, Cap. 2005.
2 .  Ventrellap B, Prudenciatti KNA. Equoterapia como Recurso Terapêutico na Prevenção de Quedas em Pacientes NeurológicosUniversidade do Sagrado Coração. Bauru. 2006.Disponível em:http://www.equoterapia.org.br/trabalhos/15081051.pdf
3 .  O` Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento4. ed. Barueri: Manole. 2004.
4 . Gentile JKA, Himuro HS, Rojas SSO, Veiga VC, Amaya LEC, Carvalho JC. Condutas no Paciente com Trauma Crânioencefálico. RevBrasClin Med. São Paulo. 2011. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2011/v9n1/a1730.pdf
5 .  Rowland LP. Merrit tratado de neurologia. 10. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
6.  Sant CR et al. Abordagem fisioterapêutica na doença de Parkinson. Passo Fundo, v.5, n.1, p.80-89, jan./jun. 2008. Disponível em: www.upf.br/seer/index.php/rbceh/article/download/259/194
7 . Delboni MMC. A percepção de idosos com doenças crônico-degenerativas atendidos no Posto de Saúde Rigoberto Romero. Monografia apresentada à Escola de Saúde Pública como requisito para a conclusão do Curso de Especialização em Gerontologia em Fortaleza-CE. Fortaleza- CE. 2007
8 . Reis LA et al. Prevalência e padrão de distribuição do acidente vascular encefálico em idosos submetidos a tratamento fisioterapêutico no município de Jequié,BA. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol; 11(3):369-378. 2008. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=518202&indexSearch=ID
9 . Ramos S et al. Aspectos Epidemiológicos dos Traumatismos Cranioencefálicos Atendidos no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco de 2006 a 2007.  RBPS, 23(1): 4-10, jan./mar., Fortaleza, 2010. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/408/40816974002.pdf
10 . Pompeu SAA. Perfil funcional dos pacientes atendidos no setor de fisioterapia  neurológica do Promove São Camilo. O Mundo da Saúde ;34(2):218-224. São Pulo, 2010. Disponível em:http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/75/218a224.pdf


3º COBRAFIN - CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
Queridos colegas,
A partir das experiências anteriores, a ABRAFIN vem consolidando o principal evento científico do Brasil na área de Fisioterapia Neurofuncional. Nesse sentido, vem aí o III CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL – 3º COBRAFIN. O tema central desse importante evento será a “Fisioterapia Neurofuncional em Evidência.” Observam-se, principalmente na última década, mudanças marcantes de paradigmas, maior rigor metodológico e científico nas pesquisas realizadas, desenvolvimento de novas estratégias de intervenção fisioterápica e maior produção de conhecimento teórico/prático beneficiando os indivíduos com disfunção neurológica. Assim, teremos a oportunidade de discutir e aprender sobre os temas relevantes através de cursos, palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos com participação de renomados profissionais do Brasil e do exterior.
Desta vez, teremos a 3ª edição do COBRAFIN em Belo Horizonte nas Minas Gerais, onde as montanhas irão, carinhosa e majestosamente, abraçá-los!
Aguardo todos vocês para compartilharmos o que há de mais atual na Fisioterapia Neurofuncional!
Sejam muito bem vindos!
Fátima Rodrigues de Paula
Presidente do III Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional – COBRAFIN-2014

Palavras da Presidente da ABRAFIN

Prezados Fisioneuroamigos,
Esta terceira edição do Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional tem um gosto especial: parece que foi ontem, mas em 16 de outubro de 2014 comemoraremos cinco anos de existência da ABRAFIN!
Será bom estarmos todos juntos para ver, analisar e celebrar essa caminhada!
O que ganhamos em ter uma Associação de Especialidade representando a Fisioterapia Neurofuncional?
Além dos congressos em que se deu voz aos que pesquisam e atuam nesta maravilhosa área de expertise, hoje há um efetivo canal de comunicação entre a Fisioterapia Neurofuncional e as Instituições Governamentais (ou não) pertinentes. Nestes cinco anos, a Fisioterapia Neurofuncional através da ABRAFIN opinou em audiências públicas, fez moções, alertou Deputados e Senadores sobre os efeitos deletérios do Ato Médico na forma em que estava redigido, etc.
A ABRAFIN, através de uma robusta Comissão Científica, deu pareceres e subsidiou o sistema COFFITO/CREFITOs em diversas matérias de interesse para a defesa e desenvolvimento da especialidade. Aos poucos, a Fisioterapia Neurofuncional vai conquistando o respeito e a admiração que merece e isso se deve à atuação dessa incrível comunidade dos Fisioneuroamigos, ou seja, de cada um dos membros da nossa associação.
Parabéns para nós! Vamos celebrar juntos? Aguardo vocês em Belo Horizonte, a terra da boa acolhida, do café quentinho com pão de queijo e das amizades!
Solange Canavarro Ferreira
Presidente da ABRAFIN

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