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Usar o celular no banheiro pode danificar o aparelho

Sol e o suor também danificam o celular
FERNANDA FERREIRA
Da Redação*

Escutar música, responder e-mail e enviar SMS pelo celular é uma maneira de agilizar a comunicação na era do tudo online. Até mesmo no banheiro há quem pratique essas atividades. Entretanto, o calor e a umidade do ambiente podem danificar o aparelho.

Levar o celular no momento do banho, por exemplo, pode comprometer o tempo útil do dispositivo. O vapor produzido pela água quente pode penetrar no aparelho pelas bordas e autofalantes. Há também o risco do vapor condensar e a água ficar em contato direto com os componentes do celular.

“O celular tem uma placa com chip e também uma membrana no teclado. Se essas partes pegarem umidade, o celular pode parar de funcionar. O aparelho tem que ficar fora do ambiente do banheiro”, disse o professor do curso de Engenharia da Computação do Instituto Mauá de Tecnologia, João Carlos Lopes Fernandes.

O especialista afirma, ainda, que o sol e o suor também danificam o dispositivo. “Essas ações fazem com que a cápsula de voz pare de funcionar. Você não consegue escutar o que as pessoas falam na ligação e ela também não escuta. O ideal é manter o celular na temperatura ambiente, entre 20ºC a 22ºC”, contou.



O celular molhou, e agora?
Por ser um aparelho de uso diário, o celular está sujeito aos imprevistos do dia a dia, como escorregar das mãos ou cair dos bolsos. Um dos acidentes que podem comprometer o funcionamento do telefone é o dispositivo cair na água, seja na pia, no chuveiro ou até no vaso no sanitário.

Foi o que aconteceu com a estudante Julia Nofoente, que usa o celular no banheiro para ouvir música, fazer ligações e se distrair enquanto está no ambiente. “Meu celular caiu do meu bolso bem depois que eu dei descarga, foi muita sorte ele não ter ido junto”.

Em situações como essa, o professor alerta: “Tem pessoas que pegam o secador para tirar a umidade, mas o calor quente prejudica os componentes. O certo é virar o celular de cabeça para baixo em cima de um pano absorvente para a água escorrer de 8 a 12 horas. Em hipótese alguma ligue o celular”.

Em muitos casos, a bateria fica danificada e é necessário comprar outra. No caso de Júlia, o celular foi recuperado. “Mesmo depois do susto, continuo levando-o para o banheiro. Agora tomo mais cuidado”, disse a estudante.

*Esta reportagem foi produzida pela Redação Multimídia da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo


  

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