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Fisioterapia neurofuncional é fundamental na reabilitação de pacientes


Doenças mais conhecidas que necessitam da intervenção estão esclerose múltipla, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Parkinson, Mal de Alzheimer, dentre outras

Os distúrbios neurológicos, geralmente, causam problemas temporários ou permanentes, que podem prejudicar o indivíduo em suas funções diárias e profissionais tornando-os, muitas vezes, dependentes de outras pessoas, de forma parcial ou total. A reversão deste quadro, entretanto, é possível, e a assistência fisioterapêutica a pacientes neurológicos exerce um papel fundamental na reabilitação, adaptação e interação dos mesmos à sua condição de saúde. Dentre as doenças mais conhecidas e que necessitam da intervenção da fisioterapia estão a paralisia cerebral, a esclerose múltipla, o acidente vascular encefálico (ou acidente vascular cerebral ou AVC), paralisia facial, a Doença de Parkinson, o Mal de Alzheimer, o traumatismo crânio encefálico decorrente de acidentes e traumas em geral.

Segundo a especialista Janaíne Cunha Polese, coordenadora da Comissão Regional de Saúde Funcional do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4) e membro da Câmara Técnica de Fisioterapia Neurofuncional, o tratamento tem como objetivo a diminuição dos sintomas em pacientes que apresentam alterações nos seus movimentos ou até
mesmo paralisia de um ou mais membros do corpo. "Trabalhamos na restauração de funções como a coordenação motora, o equilíbrio, a força e os movimentos", afirma. Os tratamentos mais usuais dentro da fisioterapia neurológica consistem na utilização de recursos como o fortalecimento muscular, eletroestimulação, treinamento cardiorrespiratório e os simuladores de movimento, tanto em consultório quanto em home care (domicílio).

A fisioterapeuta explica que a especialidade é procurada principalmente por adultos e idosos, mas também atende a crianças. "O tempo de resposta ao tratamento depende de inúmeros fatores, como disciplina, grau de lesão neurológica, frequência dos atendimentos, idade do paciente, entre outros.

Costumamos ter uma boa resposta nos pacientes mais jovens, especialmente em crianças. O tratamento é muito recompensador também para pacientes idosos, com alterações originadas do Parkinson e do Mal de Alzheimer", diz.

Fonte: O Tempo - Ciência e Saúde

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